segunda-feira, 25 de abril de 2011

os problemas de visão mais comuns na maturidade e nas mulheres

Então, a conhecida curiosidade feminina começa a fazer perguntas: quais os problemas de visão mais comuns que vêm com a idade? As mulheres são mais afetadas por eles? E como mulher madura que também sou, fui buscar essa informações para saciar a nossa curiosidade e nos dar subsídios para cuidarmos o melhor possível das nossas “janelas da alma” e continuarmos vendo o mundo através das nossas lentes.

Presbiopia

Os primeiros sinais de presbiopia, mais conhecida como “vista cansada”, costumam ocorrer quando se chega próximo aos 40 anos de idade ou daí para a frente. Normalmente se observa certa dificuldade de focar os objetos mais próximos e de ler textos cujas letras sejam muito pequenas. De acordo com o IBGE 12,4 milhões de brasileiros estão na faixa etária entre 40 e 50 anos de idade, em que as pessoas começam a apresentar alguma dificuldade de visão em curta distância.

Causa – A partir dessa idade, é natural que o cristalino, a lente natural do olho por onde passam os raios de luz que formam as imagens, perca a elasticidade e passe a ter mais dificuldade de autoacomodação visual para focar objetos.

A  presbiopia não é encarada como doença e pode ser resolvida com uso de óculos para leitura (óculos para perto). Entretanto, a consulta ao oftalmologista é fundamental para que seja possível diagnosticar a presbiopia, e principalmente determinar o grau de redução de visão de cada olho, uma vez que podem apresentar graus diferentes.

Catarata
De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a cada ano, cerca de 600 mil brasileiros, recebem o diagnóstico de catarata e com ele o risco de cegueira. Trata-se da maior causa da cegueira reversível do mundo.

Causa – Nas pessoas de mais idade, principalmente após os 60 anos, a mesma lente – o cristalino – começa a perder a transparência e passa a ficar opaca, como um vidro embaçado. Dessa forma, impede a passagem da luz para a formação nítida das imagens na retina e consequentemente no cérebro. É essa condição que recebe o nome de catarata.

Tratamento – “No início, muitas vezes, trocar de óculos pode ajudar a melhorar a visão. Mas, com o tempo, a catarata tende a ficar mais opaca (costumamos dizer que ela "amadurece") e então apenas uma cirurgia consegue devolver a visão

Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), em relatório publicado em 2009, a incidência de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é de 6% a 10% na população que tem entre 65 e 74 anos e de 19% a 30% na população que tem acima de 75 anos. O CBO estima que pelo menos três milhões de brasileiros, acima de 65 anos de idade, sofram de DMRI.

Causa – Fumantes, hipertensos, pessoas com altos índices de colesterol, herdeiros de uma história familiar com ocorrência da DMRI, que tenham pele e olhos claros estão mais propensos a desenvolver a patologia. Trata-se de uma doença que não tem cura e pode levar à perda da visão central.

Tratamento –  “é considerado o uso via oral de vitaminas na tentativa de retardar a progressão da doença”, entretanto “a perda visual geralmente é irreversível, mas alguns casos selecionados de evolução não atrófica podem apresentar um pouco de melhora com tratamentos de coagulação utilizando laser isolado ou laser com contrastes fotossensíveis (terapia fotodinâmica).” Todavia, há tipos diferentes de degeneração macular, os quais requerem tratamentos e acompanhamentos também distintos.

Glaucoma

 O glaucoma é um dano no nervo óptico, que é o veículo dos estímulos luminosos ao cérebro. É uma enfermidade silenciosa, não apresenta sintomas e avança lentamente até destruir o nervo óptico e provocar a perda parcial ou total da visão se não for diagnosticada e tratada adequadamente. Segunda maior causa conhecida de cegueira no mundo, o glaucoma é responsável por 12,3% dos casos de perda de visão em adultos, atrás apenas da catarata (47,8%), que é reversível.

Causa - O glaucoma é provocado, muitas vezes, pelo aumento da pressão nos globos oculares. Mas a alta pressão intra-ocular não é fator definitivo para a doença e não é o único fator de risco.

Tratamento – “O tratamento é feito para obter o controle da pressão intraocular”

Síndrome do olho seco

É a falta de lubrificação normal e adequada dos olhos. “Pode ocorrer por baixa qualidade da lágrima que evapora rápida e excessivamente ou por insuficiência de produção de lágrima”

Dermatocálaze

É quando a pele das pálpebras perde a elasticidade e forma uma dobra sobre o olho.


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