domingo, 27 de novembro de 2011

Lei antifumo reduz problemas cardiacos


Ataques cardíacos na Europa e América do Norte chegaram a cair em torno de um terço após a introdução das leis que proíbem o fumo em locais públicos.
Os resultados, publicados na revista científica Journal of the American College of Cardiology, indicam que o número de ataques cardíacos reduziu em até 26% por ano depois da adoção das leis.
"A proibição do fumo em locais públicos parece ser tremendamente eficaz em reduzir os ataques cardíacos e, teoricamente, também podem prevenir o câncer de pulmão e o enfisema", afirmou David Meyers, que liderou a pesquisa.
Segundo ele, os benefícios cardíacos aumentaram conforme o tempo de vigência das leis.
O pesquisador afirma que os primeiros efeitos positivos puderam ser percebidos logo nos três primeiros meses de vigência das leis, quando o número de ataques cardíacos já apresentou um declínio.

Efeito positivo

A segunda pesquisa sobre o assunto, realizada pela Universidade da Califórnia e publicado na revista científica Circulation, analisou 13 pesquisas sobre o tema realizadas na América do Norte, Itália, Escócia e Irlanda.
Os resultados mostram que, apesar das diferenças regionais, a redução do risco de ataques cardíacos após a adoção das leis antifumo foram consistentes e chegaram a 17% apenas no primeiro ano de vigência da lei.
Assim como na pesquisa anterior, o impacto positivo das leis também aumentou conforme o tempo de vigência da legislação e o risco de ataques cardíacos chegou a cair 36% nos três anos após a adoção das novas leis.
"Obviamente não vamos reduzir os ataques cardíacos a zero, mas essas descobertas nos dão provas de que no curto e médio prazo, a proibição dos fumos em locais públicos prevenirá muitos ataques", disse James Lightwood, que liderou a pesquisa.
"O estudo contribui para as fortes evidências de que o fumo passivo causa ataques cardíacos e que aprovar leis antifumo em locais de trabalho e espaços públicos é algo que podemos fazer para proteger o público", afirmou o pesquisador.
De acordo com Ellen Mason, da ONG British Heart Foundation, o estudo mostra o impacto positivo das legislações que proíbem o fumo em locais públicos na saúde cardíaca.
As estatísticas mostram ainda a rapidez com a qual os benefícios podem ser sentidos depois da adoção das leis e indicam como o fumo passivo pode ser perigoso para o coração.
Se você é um fumante, a única coisa grande que pode fazer para prevenir ataques cardíacos é parar de fumar, o que também pode proteger a saúde de seus amigos e familiares.

sábado, 15 de outubro de 2011

Os benefícios do ZINCO


Os beneficios do ZINCO

Cientistas descobriram um novo mecanismo natural de defesa contra infecções.

De forma surpreendente, os pesquisadores descobriram que o zinco, um metal pesado que é tóxico em altas doses, é utilizada pelas células do sistema imunológico para destruir micróbios como o bacilo da tuberculose ou a bactéria E. coli.

A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas relacionadas às infecções e às doenças auto-imunes, além de novas formas para testar vacinas em desenvolvimento.

Sistema imunológico

Uma das estratégias bem conhecidas e usadas por nosso sistema imunológico para destruir os micróbios consiste em privá-los de nutrientes essenciais, tais como os metais, especialmente o ferro.
Mas esta é a primeira vez que os cientistas demonstram que o inverso também é verdadeiro: as células imunológicas são capazes de mobilizar reservas de metais pesados, principalmente o zinco, para envenenar os micróbios.

O fenômeno foi demonstrado com o Mycobacterium tuberculosis, o agente responsável pela tuberculose em humanos, que responde por quase 2 milhões de mortes por ano no mundo, e para a Escherichia coli, da qual algumas cepas podem causar infecções graves do sistema digestivo e urinário.

Exército de defesa

Os pesquisadores observaram uma acumulação rápida e persistente de zinco nas células do sistema imunológico (macrófagos) que ingeriram M. tuberculosis ou E. coli.
Eles também observaram a produção, na superfície dos micróbios, de numerosas proteínas cujo papel é o de bombear para fora os metais pesados, ou seja, eliminá-los.
A sintetização dessas "bombas" é uma defesa dos micróbios contra a intoxicação imposta pelos macrófagos.

A prova definitiva veio quando os cientistas alteraram geneticamente os micróbios para que eles não conseguissem desenvolver as bombas: tanto o M. tuberculosis quanto a E. coli se tornaram ainda mais sensíveis à destruição pelos macrófagos.

Zinco e sua importância

O zinco, embora tóxico quando ingerido em quantidades muito elevadas, é, portanto, benéfico para o sistema imunológico. Os cientistas levantam a hipótese de que possa haver mecanismos equivalentes para outros metais pesados, como o cobre.

Estes resultados têm implicações clínicas muito concretas.
Em particular, eles reabrem o debate sobre a suplementação da dieta com zinco e podem também conduzir a novos antibióticos que bloqueiem a ação das bombas microbianas de metais ou a novas vacinas com cepas atenuadas.

Mais dinheiro menos problemas no relacionamento, certo ou errado?



 Mais dinheiro menos problemas no relacionamento, certo ou errado?           

O tipo de coisa que o dinheiro não pode comprar é um casamento feliz e estável, segundo uma pesquisa feita nos Estados Unidos, publicada recentemente.

Algumas questões avaliavam o quanto cada um dos parceiros valorizava "ter dinheiro e ajuntar um monte de coisas."

A análise revelou que os casais que afirmam que dinheiro não é importante para eles pontuaram de 10 a 15% melhor quanto à estabilidade do casamento e outras medidas de qualidade do relacionamento do que os casais em que um ou ambos se mostraram materialistas.

Amor ao dinheiro

"Os casais em que ambos os cônjuges são materialistas saíram-se pior em quase todas as medições que fizemos, afirma o estudo.

"Há um padrão geral nos dados mostrando comunicação ruim, má resolução de conflitos e baixa capacidade de resposta ao outro,"

Para um em cada cinco casais no estudo, ambos os parceiros admitiram um forte amor ao dinheiro.
Embora esses casais estivessem em melhor situação financeira, o dinheiro era frequentemente uma fonte importante de conflito entre eles.

"A forma como esses casais percebem suas finanças parece ser mais importante para seu relacionamento do que sua situação financeira real," concluiu o estado.

E, apesar de seu materialismo compartilhado, os relacionamentos entre casais materialistas estavam em situação pior do que os relacionamentos entre casais no qual apenas um deles era materialista.


domingo, 2 de outubro de 2011

homeschooling no Brasil


Segundo dados doCentro Nacional de Estatísticas na Aprendizagem (NCES), aproximadamente 1,1 milhão de estudantes tiveram aprendizado escolar em casa nos Estados Unidos na primavera de 2003. Muitas agências e organizações de aprendizado escolar domiciliar sugerem que o número real pode chegar ao dobro desse valor. Todos, com exceção de nove estados americanos, exigem que os alunos da escola domiciliar notifiquem o Estado se optarem pelo aprendizado escolar em casa.

Comparando com 0,5% da população em idade escolar em 2002-2003, 1,1 milhão de alunos estudando em casa pode não parecer muito expressivo, mas veja o que acontece: há 20 anos apenas, o aprendizado escolar domiciliar era ilegal nos Estados Unidos. Em meados da década de 90, graças a algumas famílias muito ativas com relação ao aprendizado escolar domiciliar e a alterações na legislação, o novo movimento de aprendizado domiciliar estava a todo vapor e vem ganhando impulso desde então.

Mas, por que o aprendizado escolar domiciliar está ganhando popularidade? Por que os pais preferem que seus filhos tenham o aprendizado escolar domiciliar? Na Pesquisa Nacional sobre Educação Familiar (NHES) de 2003, realizada pela NCES, os pais foram questionados sobre os motivos particulares para a sua decisão de adotar o aprendizado escolar domiciliar. Sobre os prováveis motivos, foi solicitado aos pais que indicassem qual seria o mais importante:
  • 31% praticam o aprendizado escolar domiciliar porque se preocupam com o ambiente de outras escolas.
  • 30% o fazem para fornecer instruções religiosas ou morais.
  • 16% escolhem o aprendizado escolar domiciliar devido à insatisfação com a instrução acadêmica disponível em outras escolas.
E no BRASIL?

A Diretoria de Gestão e Planejamento, em sua Coordenação-Geral de Recursos Logísticos, Aquisições e Convênios, através de uma simples retificação no Diário Oficial da União, fez do dia vinte e dois de junho de 2010 um marco histórico para a Educação, as famílias e Autonomia das pessoas: Eles instituíram oficialmente o HomeSchooling no Brasil.


No Brasil, a questão, aparentemente, está fechada no campo jurídico. Em primeiro lugar, a Constituição de 1988, dispõe que:
"Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
(...)
§ 3º - Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola."
Em seguida, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), determina que:
"Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino".
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96) reitera a obrigação estabelecida no ECA:
"Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir do sete anos de idade, no ensino fundamental".
Finalmente, o Código Penal assevera que o comportamento divergente será considerado crime de abandono intelectual:
"Art. 246. Deixar, sem justa causa, de prover a instrução primária de filho em idade escolar.
Pena – Detenção de 15 (quinze) dias a 01 mês, ou multa".
O Superior Tribunal de Justiça tem julgado no sentido da impossibilidade, no Brasil, do ensino em casa:
"ENSINO EM CASA. FILHOS.
Fica aqui a pergunta se estamos preparados para adotar tal médoto?

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Alto consumo de sal causa hipertensão


Alto consumo de sal causa hipertensão

Sal: em alta quantidade, ativa proteína que faz o organismo reter líquido e resulta em hipertensão
O consumo de sal e a obesidade estão ligados diretamente ao desenvolvimento da hipertensão. Já é sabido que, combinados, os dois fatores podem provocar sérios danos aos rins e ao coração. Pela primeira vez, no entanto, a ciência parece ter desvendado o mecanismo molecular desse processo. Segundo estudo coordenado por Toshiro Fujita, chefe do departamento de nefrologia e endocrinologia da Universidade de Tóquio, o consumo exagerado de sal e a obesidade ativam uma proteína chamada Rac1.
Uma proteína ativa um receptor nas células do rim que faz com que haja uma reabsorção do sal, levando ao acúmulo de líquido no organismo. Normalmente, a Rac1 atua regulando uma série de processos nas células, como o crescimento, a diferenciação epitelial e a adesão entre as células.
Quando essa proteína é ativada inicia-se uma reação em cadeia no organismo que leva ao acúmulo de líquido, resultando em hipertensão. Quando funciona normalmente, a Rac1 regula uma série de processos, como o crescimento das células.
Em testes de laboratório com ratos, Fujita e sua equipe descobriram que remédios que inibiam a ação da Rac1 obtiveram sucesso em reduzir a hipertensão. De acordo com o cientista japonês, a descoberta pode levar a novos tratamentos para a hipertensão. Atualmente, há uma série de medicamentos para tratar a hipertensão que atuam de maneiras diferentes, desde de diuréticos que eliminam o excesso de líquidos e sódio do organismo, até bloqueadores de enzimas que relaxam os vasos sanguíneos e vasodilatadores, que possuem o objetivo comum de baixar a pressão.



IPI: Anfavea vai penalizar montadoras

Com um aumento de 30 pontos percentuais do IPI a intenção é estimular e proteger a indústria nacional é o que defende d a  Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes dos Veículos Automotores).
As regras valem para veículos importados de países que não sejam o México ou os que integram o Mercosul (a Argentina, predominantemente). E para aliviar a fúria dos importadores – como, principalmente, Kia, Hyundai, Chery e JAC – alegou que até mesmo as fábricas instaladas aqui serão penalizadas com as novas regras. Isso porque o aumento do imposto sobre produtos industrializados vale até mesmo para os importados de marcas instaladas industrialmente no País.
Novas regras

As novas regras sobre a aplicação do IPI dizem que todas as marcas que atuam no Brasil deverão cumprir três requisitos: destinar 0,5% de sua receita para pesquisa e desenvolvimento, ter, na média de todos seus veículos comercializados, 65% de nacionalização (60% no caso de automóveis argentinos e mexicanos); e cumprir compromissos (não detalhados) no processo de produção. Quem alcançar os três objetivos está livre do aumento do IPI nos carros nacionais ou trazidos do México e do Mercosul. Quem não atingir uma das premissas vai ter o aumento do imposto inclusive sobre os nacionais, argentinos e mexicanos. Carros trazidos de outros países sempre terão o IPI elevado em 30 pontos percentuais.

Daqui a 45 dias todas as marcas (fabricantes ou importadoras) deverão apresentar ao governo medidas para cumprir as novas regras. As importadoras, por não terem fábrica no Brasil, estarão automaticamente penalizadas.
Cobrança do Imposto
Atualmente, o IPI é cobrado da seguinte maneira: 7% para veículos com motor de até 1 litro, 11% para veículos de 1 a 2 litros bicombustíveis, 13% para aqueles de 1 a 2 litros a gasolina, 18% para carros flex acima de 2 litros e 25% para veículos acima de 2 litros a gasolina. Com a mudança, os carros que não se enquadrarem passarão a recolher 37% (1.0 litro), 41% (de 1.0 a 2.0 flex), 43% (de 1.0 a 2.0 a gasolina ou diesel), 48% (acima de 2.0 flex) e 55% (acima de 2.0 a gasolina ou diesel).
O consumidor não vai sair perdendo?
Além do poder de escolha fortemente afetado, o consumidor brasileiro ainda corre o risco de ver os próprios nacionais subirem de preço com o enfraquecimento da concorrência dos estrangeiros. Confrontada a lançar um compromisso para a manutenção dos preços do veículos produzidos aqui (mexicanos e argentinos incluídos),

domingo, 28 de agosto de 2011

Dicas para o Enem 2011

A redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011 é uma parte importante da prova, com pontos decisivos para aprovação do estudante em algumas das instituições brasileiras, que de alguma forma usam a nota obtida no exame. Para algumas instituições, a prova realizada pelo Ministério da Educação (MEC) é equivalente ao vestibular tradicional. Para outras, apenas acrescenta alguns pontos na prova realizada pela própria universidade, enquanto algumas usam o Enem como primeira fase do processo seletivo.

É importante estar por dentro de como a proposta de redação do exame é elaborada e quais são os possíveis temas que ela pode apresentar. 


Mas a prova, no entanto, tem uma particularidade, pois exige que o estudante coloque uma proposta de intervenção sobre o tema abordado.

O que se espera do estudante é que ele proponha algum encaminhamento e não uma solução. O Enem busca notar qual é o posicionamento crítico do estudante e espera esse encaminhamento de maneira consistente e que respeite os direitos humanos e individuais. Ninguém espera que o estudante solucione um problema sério, como a desigualdade social, mas ele quer avaliar qual é o posicionamento dele perante esse tema.

O texto deve ser claro e deve-se evitar o rebuscamento, que é bastante indesejado por conta do pouco espaço disponível para a redação (25 linhas). O ideal é que o aluno tenha um texto que identifique a complexidade do problema em questão, que consiga delinear os elementos, mas sempre de uma maneira simples de ser lida e entendida e que depois proponha um encaminhamento coerente sobre a questão. 

Para garantir uma boa nota na redação, a dica é ficar atento sobre questões nacionais. Ter uma noção da questão para saber se posicionar ajuda o candidato a deixar de lado abordagens e expressões ingênuas sobre o assunto.

Outra dica é ler sobre as atualidades que acontecem no mundo (mesmo que o exame costume priorizar os assuntos nacionais). Alé de exercitar a escrita e fazer textos nos moldes de como o Enem vem cobrando o que é bom não esquecer.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

72 hospitais: O retrato da maquiagem

Podemos está em conformidade no que diz o sociólogo e jornalista Aurélio Munhoz, que afirma: “Não há santo no universo da administração pública. Sem exceção, todos os entes federados – Municípios, Estados e União – detêm cotas generosas de culpa pelas mazelas que impedem milhões de brasileiros de ter acesso de qualidade aos serviços públicos de que necessitam.”
Podemos eleger nesse contexto uns dos setores mais críticos do País: A saúde pública. 
Segundo a Constituição Federal de 1988, os Municípios têm de investir no mínimo 15%, os Estados 12% e União 10% da sua receita corrente líquida em saúde, sob pena de sofrerem pesadas denúncias dos promotores públicos e reprimendas dos conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados.
Segundo a CNM - Confederação Nacional de Municípios, que denuncia em relatório, que isto esteve longe de ocorrer. Os governadores investiram R$ 292,9 bilhões entre os anos de 2000 e 2009, mas deveriam ter aplicado R$ 299,7 bilhões. A diferença a menos foi de R$ 6,8 bilhões.
Além disso, os Estados utilizam manobras ardis para se livrar do fardo. Uma delas é rotular de investimentos em saúde despesas relativa a saneamento básico. (A maioria não declararam ao Siops) que não cumpriram o mínimo constitucional para o setor. Essas manobras contábeis feitas pelos estados resultaram uma diferença em investimentos em saúde de R$ 3,1 bilhões em 2008. A União de 2000 a 2009 que deveria gastar 493,4 bilhões, mas gastou 475,8 bilhões, infelizmente.
Esses dados relatados acima refletem e ninguém pode negar que os problemas do setor da saúde são os grandes esquemas de crimes de corrupção e incompetência existentes em muitos municípios e na maioria dos estados, onde há muitos culpados com grande influência política no Brasil e acima dos prefeitos que tentam maquiar o descaso, publicando que o problema da saúde “é geral e devido a grande demanda” na tentativa de justificar a real situação do problema (corrupção e incompetência).
No Maranhão a irresponsabilidade, a falta de gestão, o mau uso dos recursos públicos, irregularidades nas licitações que não só na  da saúde pública, é uma coqueluche.
Dia 31/07  “Isto É – Os hospitais de Roseana na UTI”, onde colocam, com dados, indícios de fraudes no processo licitatório no programa chamado “Saúde é Vida”, que prevê a construção de 72 hospitais. E também de favorecimentos a empreiteiras, inclusive as que doaram recursos para a candidatura de Roseana nas eleições de 2010.
Conheça quais as reais condições físicas que se encontram esses hospitais.
Município de Zé Doca
Município de Newton Bello
Município de Araguanã

Município de Presidente Médici

Município de Governador Nunes Freire

Município de Junco do Maranhão

Município de Boa Vista do Gurupi

Município de Amapá
Fonte: Conversa de Feira.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Tablet nacional será vendido já em setembro.


A venda dos primeiros tablets produzidos no Brasil para o consumidor final deve começar já em setembro, declarou nesta quarta-feira (10) o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante. Ele participa de evento, em Brasília, que discute os investimentos em TI e telecomunicações para a Copa em 2014.
Os tablets produzidos no País serão até 40% mais baratos, segundo o governo, graças a incentivos fiscais concedidas pela Lei do Bem. As empresas beneficiadas deverão produzir os dispositivos com 20% de componentes nacionais, percentual que deve aumentar gradualmente para 80%.
Mercadante não revelou, no entanto, quais das oito empresas licenciadas para produção do produto no País deverão ter seus produtos no mercado nesta data. Em junho, o ministro afirmou que a Foxconn (que monta o iPad, da Apple) começaria a produzir por aqui em agosto ou setembro.

Fonte: iPNews.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A mulher moderna!

Nos tempos das vovozinhas era normal afirmar que lugar de mulher era na cozinha. Cozinha lembra panela e água fervente. Água fervente lembra a “síndrome do sapo cozido”. Comenta-se que o sapo não é capaz de perceber as alterações gradativas que ocorrem na temperatura. Tal fato poderá por em risco a sua existência, pois se o animal for colocado em um ambiente que esteja sendo aquecido lentamente, certamente perecerá.

É possível fazer uma correlação desta situação com os negócios e também com a atuação dos profissionais: se eles não perceberem as mudanças que estão ocorrendo, igualmente serão “cozidos”.

Como não são sapos e não querem ser cozidas, as mulheres aproveitam as oportunidades que surgem ou que criam. E o resultado é que elas estão desenvolvendo novas atividades, assumindo novas responsabilidades, dando um novo aspecto ao cenário profissional. E tudo isso, sem perder a sua essência, lidando melhor com os afetos e as emoções. E é assim que a Inteligência emocional se transforma em uma grande aliada para o desenvolvimento profissional.

Para tanto é necessário saber que a Inteligência Emocional é a habilidade de entender as emoções próprias e dos outros e empatizar. Ela possui dois componentes: a inteligência intrapessoal, que é a habilidade de administrar a própria emoção, e a inteligência interpessoal, ou seja, a habilidade em reconhecer emoções das outras pessoas. 

Na prática, o que se quer dizer é que é necessário controlar as próprias emoções. Especialistas informam que isso é possível. É necessário também ter uma missão de vida bem definida nas três instâncias (corpo, mente e espírito) e agir sempre de forma alinhada com essa missão, tanto no aspecto pessoal, como profissional, evitando assim, que a vida a leve para qualquer lugar: escolher para aonde se quer ir é sempre melhor. E esteja aberta às novas idéias.

Estar emocionalmente preparada para lidar com os conflitos, administrando-os, e, antecipadamente já definir estratégias para lidar com situações de medo e raiva, mas também de alegria e de amor e saber comunicá-las, mesmo que haja contrariedade.

Tudo isso faz diferença na construção de uma carreira de sucesso. E o que é melhor: sem sapos cozidos, claro!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Brasil é considerao o maior consumidor de agrotóxicos o Mundo.


   O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Segundo o Ministério da Agricultura, só em 2009 foram cerca de 800 mil toneladas de produtos químicos usados nas lavouras. O que faz com que, em média, cada brasileiro consuma indiretamente, 5 litros de veneno por ano. 
 
   E os males provocados por esses produtos são ainda maiores quando são falsificados e vendidos sem registro. 

   Análises da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 17 alimentos encontraram problemas com agrotóxicos em 15% das 1.773 amostras (veja foto os 6 mais).
   O produto com mais irregularidades foi o pimentão (64%), seguido por morango (36%), uva (33%) e cenoura (31%).

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Contaminação sem fio

Os telefones celulares utilizados pelos pacientes e seus visitantes em hospitais têm duas vezes mais probabilidade de conter bactérias potencialmente perigosas do que os celulares de médicos e enfermeiros.
Foram encontrados índices alarmantes de bactérias multi-resistentes a antibióticos, tipicamente encontradas em ambientes hospitalares.
A conclusão está em um estudo publicado na edição de Junho da revista médica American Journal of Infection Control.
Bactérias multi-resistentes
Os pesquisadores da Universidade Inonu, na Turquia, coletaram amostras passando uma gaze sobre três partes dos telefones celulares - o microfone, o teclado e o alto-falante.
As amostras de 200 telefones celulares foram cultivadas em laboratório para o estudo, 67 dos quais pertencentes a funcionários e médicos e 133 a pacientes, acompanhantes e visitantes.
Os pesquisadores descobriram que 39,6% dos telefones do grupo de pacientes estavam infectados com bactérias danosas à saúde, contra 20,6% dos telefones dos profissionais de saúde.
Além disso, sete telefones celulares de pacientes tinham bactérias resistentes a múltiplos antibióticos, como a Staphylococcus aureus, resistente à meticilina, e microorganismos gram-negativos resistentes.
Nenhum telefone dos profissionais de saúde deu positivo para patógenos resistentes a antibióticos.
Infecção em celulares
"Os tipos de bactérias que foram encontradas nos celulares dos pacientes e seus padrões de resistência são muito preocupantes," afirmam os autores. "Alguns pesquisadores haviam relatado que os celulares do pessoal médico poderiam ser uma fonte potencial de patógenos no ambiente hospitalar.
"Nossos resultados sugerem que os telefones celulares dos pacientes, acompanhantes e visitantes representam maior risco para a colonização de patógenos nosocomiais do que os celulares dos profissionais de saúde. Medidas específicas de controle de infecções podem ser necessárias para lidar com esta ameaça," concluem eles.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Médicos e suas decisões

Uma pesquisa feita pela Universidade de Duke, nos Estados Unidos constatou que os médicos tomam decisões distintas das que receitam aos seus pacientes. O intuito do estudo era confirmar se os médicos também aderiam com a sua própria saúde, as recomendações que davam aos seus pacientes.

As informações são do site do jornal Estado de S. Paulo e mostram que dentre os testes pedidos aos médicos um deles pedia que respondessem o que recomendariam a um paciente diagnosticado com câncer de cólon. Cerca de 24,5% respondeu que aconselharia o paciente a fazer uma cirurgia com taxa de mortalidade maior, porém com menos efeitos colaterais.

Além dessa opção, os profissionais também poderiam recomendar uma cirurgia que tinha uma taxa de mortalidade menor, mas com a possibilidade de ter que enfrentar uma colostomia, diarreia crônica, obstrução intermitente.

Outros médicos foram orientados a responder o questionário que mostrava a mesma situação, mas, nesse caso, os pacientes eram eles. Nessa situação, a escolha pelo tratamento com maior risco de morte foi de aproximadamente 37%.

O resultado da pesquisa mostra que em algumas circunstâncias, tomar decisões pode reduzir a qualidade das decisões médicas.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ministério da Saúde autoriza habilitação de quatro UPAS

Unidades funcionarão nos municípios de Pedro Leopoldo (MG), Cárceres (MT), São José do Rio Preto e Moji das Cruzes (SP)
O Ministério da Saúde autorizou, nesta quinta-feira ,(19), a habilitação de quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) nos municípios de Pedro Leopoldo (MG), Cárceres (MT), São José do Rio Preto e Moji das Cruzes (SP). As portarias habilitando as unidades foram publicadas no Diário Oficial da União. As UPAs funcionam 24 horas e funcionam como unidades intermediárias aos hospitais realizando atendimentos de urgência e emergência.


Outra questão é que elas têm o objetivo de reorganizar o fluxo do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), pois grande parte dos atendimentos de urgência e emergência, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame podem ser resolvidas nestas unidades.
As unidades dos municípios de Pedro Leopoldo (MG) e de São José do Rio Preto (SP) são classificadas como de porte I, ou seja, possuem oito leitos e tem potencial para atender até 150 pacientes por dia. Já as unidades das cidades de Cárceres (MT) e de Moji das Cruzes (SP) são de porte II, que possuem até 12 leitos e recebem 300 pessoas diariamente. Ainda existem as UPAs de tipo III que apresentam estruturas de até 20 leitos e capacidade para atender até 450 pessoas por dia.
O Ministério da Saúde repassa o valor de R$ 1,4 milhão para a construção das unidades de tipo I e R$ 2 milhões para a de tipo II. Os valores são definidos de acordo com o porte de cada UPA, sendo que a tipo III recebe R$ 2,6 milhões. Há ainda o repasse para a manutenção das atividades, após a inauguração do serviço, que também varia de acordo com o porte de cada unidade.

Caso Palocci

A empresa de consultoria do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, faturou R$ 20 milhões no ano passado, quando ele era deputado federal e atuou como principal coordenador da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República.
Segundo duas pessoas que examinaram números da empresa, o desempenho do ano passado representou um salto significativo para a consultoria, que faturou pouco mais de R$ 160 mil no ano de sua fundação, 2006.
No período, ele adquiriu dois imóveis pela Projeto – um apartamento de luxo em São Paulo no valor de R$ 6,6 milhões e um escritório na mesma cidade por R$ 882 mil.

terça-feira, 3 de maio de 2011

A importância da comunicação no setor de saúde e a relação médico mídia.

A importância da comunicação no setor de saúde e a relação médico mídia abriram os debates do primeiro dia do VI Seminário Nacional Médico Mídia, na última quinta-feira (28). O evento reuniu jornalistas e médicos de diversas regiões do país que discutiram, entre outros assuntos, como fortalecer o relacionamento entre esses profissionais.

O evento, aberto oficialmente pelo presidente da FENAM, Cid Carvalhaes, pelo presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D’Ávila, e pelo secretário de Comunicação da FENAM, Waldir Cardoso, contou com a participação de jornalistas, médicos e estudantes de 17 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Entre eles, Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Pará, Tocantins, Ceará, Alagoas, Pernambuco, Piauí, Goiás, Sergipe, Maranhão, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
Durante a palestra “Quem não comunica se trumbica – a importância da comunicação na saúde, o jornalista Vandrey Pereira, repórter e apresentador de telejornais, apontou que as instituições devem se esforçar para falar com os profissionais de imprensa. De acordo com ele, a imprensa se preocupa mais em ouvir entidades e instituições que têm representatividade oficial. Em sua palestra Vandrey também disse que matérias de interesse público são prioridades para a imprensa, e por isso é uma das principais formas de se conseguir um espaço na mídia.

A jornalista Marion Monteiro, repórter de rádio e assessora de comunicação na área da saúde, falou sobre a importância do relacionamento entre médicos e jornalistas. De acordo com ela, os médicos têm de entender que os leitores, telespectadores e os próprios jornalistas são leigos nos termos médicos e que durante a entrevista termos técnicos devem ser evitados. “O jornalista não está acostumado com os jargões utilizados pelos especialistas. Os jornalistas, assim como os pacientes, querem que os médicos expliquem de forma clara as situações. Somos todos leigos”, explicou Marion.

No período da tarde, o papel da assessoria de comunicação no sucesso de uma empresa e entidade foi abordado pela jornalista Liseane Morosoni, consultora em comunicação para o terceiro setor.
Em seguida, uma simulação de entrevistas e dicas de como se apresentar ao ser entrevistado foram apresentadas pela jornalista Elza Gimenez, produtora de TV, que falou da importância do media training para dirigentes de entidades médicas. “O media training é uma das mais importantes ferramentas de comunicação. Não existe mais essa história de ‘eu não gosto de falar’. A partir do momento que determinado médico assume um posto de diretoria, ele recebe a incumbência de falar em nome da entidade e isso inclui o papel de falar com a imprensa”. Para Elza Gimenez, o entrevistado deve evitar roupas extravagantes e acessórios exageradoss para não desviar o foco da notícia. Frases claras e objetivas também devem ser adotadas durante as entrevistas.

Finalizando o primeiro dia do evento, o vice-presidente da FENAM, Eduardo Santana, mostrou o esforço da entidade para a criação de um selo que certifique a qualidade de informações apresentadas na internet. “Como saber se o site ou o blog que eu leio me traz informações seguras? O ‘Dr.Google’ é, sem dúvida, o ‘médico’ que mais informa, dá consulta e prescreve medicamentos no mundo. Isso é preocupante. A proposta do selo é qualificar a informação, atestar que aquilo é realmente divulgado por um médico”, defendeu Santana.

O VI Seminário Nacional Médico/Mídia, organizado pela Secretaria de Comunicação da FENAM, continuou nesta sexta-feira (29), discutindo os mitos e verdades no setor de saúde, a importância da qualidade da informação, transmitindo a informação de forma correta e eficaz. Como se fazer entender e que tipos de cuidados o entrevistado deve ter para que sua informação não seja interpretada de maneira errada.

Desiré Carlos Callegari, primeiro secretário do Conselho Federal de Medicina, e Florentino Cardoso Filho, diretor da Associação Médica Brasileira abriram o segundo dia do seminário falando sobre os mitos e verdades na área de saúde.

Em seguinda, a jornalista Pâmela Oliveira, repórter da editoria de saúde do jornal O Dia, abordou o tema e destacou a importância da transparência na transmissão da informação pelo médico ao jornalista. “O médico deve falar como se estivesse falando com seus pacientes”, disse ela, concordando com o que disse o palestrante anterior, Desiré Carlos Callegari, que afirmou que o médico, ao ser entrevistado, deve lembrar que aquela informação será transmitida a milhares de pessoas.

“Como transformar as entidades médicas em fontes confiáveis para a imprensa” foi o tema abordado pelo jornalista Marcelo Ahmed, produtor de TV. Ele falou sobre como o médico deve se comportar em uma entrevista para que o jornalista volte a procurá-lo como fonte. Marcelo Ahmed também elencou os assuntos que causam mais impacto nas editorias de saúde. Entre eles estão matérias de serviços, campanhas educativas, pesquisas e novas tecnologias. Assuntos sobre obesidade, hipertensão, epidemias, estética e doenças incuráveis chamam a atenção dos jornalistas.

No período da tarde, o médico Adolfo Paraíso, presidente do Sindicato dos Médicos do Maranhão, falou da relação médico/paciente para a mídia. Para o sindicalista, o ambiente de trabalho, a baixa remuneração e múltiplas jornadas de trabalho do médico influenciam na relação com o paciente.

Já o jornalista Marcos Cavalcanti, doutor em Informática pela Université de Paris, abordou o tema a mídia e as novas tecnologias – a importância do Twitter, Facebook, Orkut e outras mídias sociais no dia a dia do jornalista e do médico. De acordo com o especialista, o médico precisa aproveitar a nova era em que estamos vivendo, ou seja, a era do conhecimento, para trocar experiências com outros médicos. “O médico não pode se isolar em seu consultório. Precisa interagir, se comunicar em rede. Nenhum profissional pode deixar de participar desse processo, onde a inteligência competitiva é a chave para as grandes descobertas”, assinalou.

Fonte: Blog fala médico.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

.Banco Central muda regras para fornecimento e sustação de cheques

O CMN (Conselho Monetário Nacional) do Banco Central aprovou nesta quinta-feira (28) resolução que muda algumas regras de fornecimento, devolução e oposição ao pagamento de  folhas de cheques.

A nova resolução determina que as instituições financeiras adotem procedimentos próprios para o fornecimento de cheques aos correntistas e criem mecanismos para inibir práticas como cancelamentos indevidos e uso de folhas de cheques roubadas.

“O objetivo é aumentar a segurança, a transparência e a credibilidade desse instrumento de pagamento”, disse o CMN, em nota.

Medidas

Entre as medidas estabelecidas pela resolução, os bancos passam a ser obrigados a deixar claro para seus clientes quais são os critérios para o fornecimento e uso do cheque, além de manterem os correntistas orientados sobre as medidas necessárias, no caso de descumprimento do contrato.

Segundo o CMN, as regras para o fornecimento de folhas de cheques devem fazer parte dos contratos. Essas regras devem se basear, entre outros aspectos, em restrições cadastrais, histórico de ocorrências com cheques, suficiência de saldo, estoque de folhas de cheque em poder do correntista, registro no cadastro de emitentes de cheques sem fundos e regularidade dos dados e documentos de identificação do correntista.

Impressão da data no cheque
O CMN também tornou obrigatória a impressão da data de confecção nas folhas de cheque, o que, segundo o conselho, criará mais um parâmetro de avaliação para aqueles que recebem o cheque.

Além disso, “a medida contribuirá para o aperfeiçoamento do controle do estoque de folhas de cheque mantido pelo correntista, evitando as folhas com data muito antiga”, diz a nota.

Boletim de ocorrência

Nos casos de sustação por furto, roubo ou extravio de folhas de cheque em branco, será exigida a apresentação de boletim de ocorrência policial, assim como já ocorre com os cheques preenchidos pelo correntista.

Ao mesmo tempo, com as novas medidas, não poderão ser anuladas a sustação e a revogação de cheques furtados, roubados ou extraviados, devolvidos pelo sistema de compensação.

Informações sobre ocorrências

A nova resolução também torna obrigatório que os bancos disponibilizem informações sobre diversas ocorrências relativas a um determinado cheque, “visando aumentar a segurança no momento do recebimento do cheque, notadamente pelos estabelecimentos comerciais”.

Segundo o CMN, essas informações vão permitir que o recebedor saiba, no ato da apresentação para o pagamento, se o cheque está bloqueado por falta de confirmação de recebimento pelo correntista, ou se o documento está vinculado a conta de depósitos encerrada, entre outras ocorrências.

Fornecimento de dados do depositante

Por fim, a resolução obriga que, em caso de inclusão do emissor do cheque no CCF (cadastro de cheques sem fundos), os bancos forneçam o nome completo e o endereço residencial e comercial do beneficiário-depositante ao emissor de cheque, mediante apresentação do cheque e autorização do beneficiário.

“Essa medida permite que os correntistas incluídos no CCF localizem o beneficiário do título e regularizem o débito, sem necessidade de aguardar cinco anos para a exclusão automática da ocorrência”, diz a nota do CMN.

Prazo

O Banco Central estipulou um prazo de seis meses para que os bancos comecem a imprimir a data de confecção da folha de cheque e de 12 meses para as alterações contratuais com os correntistas e para a disponibilização das informações sobre cheques.
 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Estresse leva mais de 1 milhão a se afastar do trabalho

Problemas causados pelo estresse - depressão, alcoolismo, hipertensão, dor de cabeça e outros - levaram 1,3 milhão de brasileiros a se afastarem do trabalho e receberem auxílio-doença, segundo uma pesquisa recente da UnB (Universidade de Brasília), divulgada no começo de abril.

O estudo também mapeou as principais causas de afastamento dos trabalhadores. Entre os principais motivos, além dos problemas mentais decorrentes do estresse, está a esquizofrenia.

Para Anadergh Barbosa Branco, professora de medicina do trabalho da UnB e autora do estudo, a falta de um exame preciso que comprove distúrbios psicológicos, como a depressão, faz com que os funcionários nesse estágio de estresse não saibam lidar com o problema, assim como a maioria das empresas.

O número de funcionários afastados, registrado em 2008, é preocupante e mostra a sociedade como "criadora de uma legião de incapacitados", afirma Anadergh.

"As doenças da mente representam cada vez mais um fator importante [de afastamento no trabalho], com maior curso e duração, e estão crescendo em quantidade. Há um custo social alto para o governo e para a sociedade. É preciso acordar para isso", diz.

Dentro do trabalho, as causas do quadro depressivo podem ser inúmeras: cobranças incessantes e assédio moral, por exemplo.

Já do lado de fora, o fim de um relacionamento e a perda de um parente querido podem motivar tristeza profunda e dificuldade para lidar com o dia a dia.

O mais importante após o diagnóstico, independente do nível de estresse, é procurar tratamento imediato. Anadergh afirma que isso requer, inevitavelmente, afastamento temporário da rotina do emprego.
Não é frescuraVisto como "frescura" por patrões despreparados, o estresse leve pode levar a prejuízos maiores se não for tratado com urgência.

Segundo uma pesquisa da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, mesmo os "estressados leves" acabam incapacitados ao longo do tempo.

Mais de 17 mil trabalhadores na região de Estocolmo, na Suécia, foram avaliados entre 2002 e 2007.  No período, 649 passaram a receber ajuda por problemas de saúde a longo prazo; 203 tiveram danos psicológicos; e boa parte do grupo restante acabou afastado por desgaste físico.

Mesmo o estresse leve aumenta em 70% a necessidade de afastamento do trabalho. Isso acontece mesmo se forem considerados fatores externos que influenciam os resultados da pesquisa, como uso de álcool.

Ao menos 66% dos entrevistados na pesquisa britânica pediram afastamento do trabalho por problemas mentais.
Sofrimento constanteEstar triste ou preocupado por uma coisa pontual é normal, mas é preciso ficar atento se o sofrimento é constante, diz a presidente da Isma-BR (Associação Internacional de Cuidados com o Estresse, em tradução do inglês), Ana Maria Rossi.

Sintomas físicos como tensões musculares, dores de cabeça e dores no intestino são características de quem precisa de tratamento médico e não está se cuidando como deveria. Também há sinais emocionais, como ansiedade, culpa, depressão e raiva, que levam a ações inadequadas e "explosões" no trabalho.

No Brasil não é diferente. Além das estatísticas levantadas pela UnB, a Isma aponta que 70% da população brasileira sofre de estresse. Desse total, 30% apresentam burnout, que é o estado de exaustão física e mental que pode levar à depressão e até ao suicídio.

Ana Maria também chama a atenção para os prejuízos significativos com isso, já que o auxílio-doença é cedido pelo Ministério da Previdência, ou seja, tem origem em dinheiro público.

"Estimamos que [o prejuízo] seja de 3,5% do PIB [Produto Interno Bruto] do país, considerando faltas, ausência na empresa, presenteísmo [quando a pessoa está fisicamente no local, mas alheia ao que faz], e a licença-médica, com os problemas todos de saúde. O prejuízo maior é do trabalhador, que prejudica o seu bem maior, que é a sua saúde", afirma.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

os problemas de visão mais comuns na maturidade e nas mulheres

Então, a conhecida curiosidade feminina começa a fazer perguntas: quais os problemas de visão mais comuns que vêm com a idade? As mulheres são mais afetadas por eles? E como mulher madura que também sou, fui buscar essa informações para saciar a nossa curiosidade e nos dar subsídios para cuidarmos o melhor possível das nossas “janelas da alma” e continuarmos vendo o mundo através das nossas lentes.

Presbiopia

Os primeiros sinais de presbiopia, mais conhecida como “vista cansada”, costumam ocorrer quando se chega próximo aos 40 anos de idade ou daí para a frente. Normalmente se observa certa dificuldade de focar os objetos mais próximos e de ler textos cujas letras sejam muito pequenas. De acordo com o IBGE 12,4 milhões de brasileiros estão na faixa etária entre 40 e 50 anos de idade, em que as pessoas começam a apresentar alguma dificuldade de visão em curta distância.

Causa – A partir dessa idade, é natural que o cristalino, a lente natural do olho por onde passam os raios de luz que formam as imagens, perca a elasticidade e passe a ter mais dificuldade de autoacomodação visual para focar objetos.

A  presbiopia não é encarada como doença e pode ser resolvida com uso de óculos para leitura (óculos para perto). Entretanto, a consulta ao oftalmologista é fundamental para que seja possível diagnosticar a presbiopia, e principalmente determinar o grau de redução de visão de cada olho, uma vez que podem apresentar graus diferentes.

Catarata
De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a cada ano, cerca de 600 mil brasileiros, recebem o diagnóstico de catarata e com ele o risco de cegueira. Trata-se da maior causa da cegueira reversível do mundo.

Causa – Nas pessoas de mais idade, principalmente após os 60 anos, a mesma lente – o cristalino – começa a perder a transparência e passa a ficar opaca, como um vidro embaçado. Dessa forma, impede a passagem da luz para a formação nítida das imagens na retina e consequentemente no cérebro. É essa condição que recebe o nome de catarata.

Tratamento – “No início, muitas vezes, trocar de óculos pode ajudar a melhorar a visão. Mas, com o tempo, a catarata tende a ficar mais opaca (costumamos dizer que ela "amadurece") e então apenas uma cirurgia consegue devolver a visão

Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), em relatório publicado em 2009, a incidência de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é de 6% a 10% na população que tem entre 65 e 74 anos e de 19% a 30% na população que tem acima de 75 anos. O CBO estima que pelo menos três milhões de brasileiros, acima de 65 anos de idade, sofram de DMRI.

Causa – Fumantes, hipertensos, pessoas com altos índices de colesterol, herdeiros de uma história familiar com ocorrência da DMRI, que tenham pele e olhos claros estão mais propensos a desenvolver a patologia. Trata-se de uma doença que não tem cura e pode levar à perda da visão central.

Tratamento –  “é considerado o uso via oral de vitaminas na tentativa de retardar a progressão da doença”, entretanto “a perda visual geralmente é irreversível, mas alguns casos selecionados de evolução não atrófica podem apresentar um pouco de melhora com tratamentos de coagulação utilizando laser isolado ou laser com contrastes fotossensíveis (terapia fotodinâmica).” Todavia, há tipos diferentes de degeneração macular, os quais requerem tratamentos e acompanhamentos também distintos.

Glaucoma

 O glaucoma é um dano no nervo óptico, que é o veículo dos estímulos luminosos ao cérebro. É uma enfermidade silenciosa, não apresenta sintomas e avança lentamente até destruir o nervo óptico e provocar a perda parcial ou total da visão se não for diagnosticada e tratada adequadamente. Segunda maior causa conhecida de cegueira no mundo, o glaucoma é responsável por 12,3% dos casos de perda de visão em adultos, atrás apenas da catarata (47,8%), que é reversível.

Causa - O glaucoma é provocado, muitas vezes, pelo aumento da pressão nos globos oculares. Mas a alta pressão intra-ocular não é fator definitivo para a doença e não é o único fator de risco.

Tratamento – “O tratamento é feito para obter o controle da pressão intraocular”

Síndrome do olho seco

É a falta de lubrificação normal e adequada dos olhos. “Pode ocorrer por baixa qualidade da lágrima que evapora rápida e excessivamente ou por insuficiência de produção de lágrima”

Dermatocálaze

É quando a pele das pálpebras perde a elasticidade e forma uma dobra sobre o olho.


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ruim com ele, pior sem ele?

Nenhum relacionamento é perfeito 24 horas por dia, 365 dias por ano. Todo mundo tem seus momentos de estresse, de saco cheio e intolerância aos defeitos do outro. Conviver com outra pessoa não é fácil, mas, quando existe amor, tudo isso não tem a menor importância. O problema começa quando esse amor vira dependência.

 Não dá para apagar de vez da memória todos os bons momentos vividos juntos. E são eles que ficam na cabeça de quem não consegue engolir uma separação. É, mas há também aquelas separações que mais complicam do que aliviam um relacionamento sofrido.

Não há como negar que, com o passar do tempo, os relacionamentos vão tomando formas diversas. Há aqueles que nem começam super-apaixonados, mas que passam a ter mais carinho, ciúme ou paixão. Outros fazem o caminho inverso: começam no maior fogo e vão esfriando aos poucos. E tem aqueles que ficam estáveis e os parceiros acabam se sentindo mais amigos do que amantes. Quem consegue manter a chama acesa por anos a fio, passando por cima de todas as diferenças e conflitos, parece ser exceção. “O mais incrível é que, hoje em dia, alguns relacionamentos se tornam uma sociedade financeira. Os parceiros não podem se separar porque, caso isso aconteça, os dois perdem o status ou o nível econômico desejado.

Desenvolver a autoestima é fundamental para se livrar da dependência de um relacionamento falido. Por isso, nada de ficar parada em casa! Sair com os amigos, conhecer gente nova, fazer cursos, entrar numa academia ou até mesmo viajar podem ser uma ótima forma de mudar o foco do pensamento e das atitudes. Se ainda assim estiver difícil, vale a pena procurar ajuda de um psicoterapeuta, para trabalhar sentimentos como insegurança e esclarecer algumas questões íntimas.

A espiritualidade também pode ser uma grande aliada. “Aé um caminho que pode levar a pessoa a se encontrar, a refletir melhor. É importante estar perto de Deus nesses momentos.