sexta-feira, 29 de abril de 2011

.Banco Central muda regras para fornecimento e sustação de cheques

O CMN (Conselho Monetário Nacional) do Banco Central aprovou nesta quinta-feira (28) resolução que muda algumas regras de fornecimento, devolução e oposição ao pagamento de  folhas de cheques.

A nova resolução determina que as instituições financeiras adotem procedimentos próprios para o fornecimento de cheques aos correntistas e criem mecanismos para inibir práticas como cancelamentos indevidos e uso de folhas de cheques roubadas.

“O objetivo é aumentar a segurança, a transparência e a credibilidade desse instrumento de pagamento”, disse o CMN, em nota.

Medidas

Entre as medidas estabelecidas pela resolução, os bancos passam a ser obrigados a deixar claro para seus clientes quais são os critérios para o fornecimento e uso do cheque, além de manterem os correntistas orientados sobre as medidas necessárias, no caso de descumprimento do contrato.

Segundo o CMN, as regras para o fornecimento de folhas de cheques devem fazer parte dos contratos. Essas regras devem se basear, entre outros aspectos, em restrições cadastrais, histórico de ocorrências com cheques, suficiência de saldo, estoque de folhas de cheque em poder do correntista, registro no cadastro de emitentes de cheques sem fundos e regularidade dos dados e documentos de identificação do correntista.

Impressão da data no cheque
O CMN também tornou obrigatória a impressão da data de confecção nas folhas de cheque, o que, segundo o conselho, criará mais um parâmetro de avaliação para aqueles que recebem o cheque.

Além disso, “a medida contribuirá para o aperfeiçoamento do controle do estoque de folhas de cheque mantido pelo correntista, evitando as folhas com data muito antiga”, diz a nota.

Boletim de ocorrência

Nos casos de sustação por furto, roubo ou extravio de folhas de cheque em branco, será exigida a apresentação de boletim de ocorrência policial, assim como já ocorre com os cheques preenchidos pelo correntista.

Ao mesmo tempo, com as novas medidas, não poderão ser anuladas a sustação e a revogação de cheques furtados, roubados ou extraviados, devolvidos pelo sistema de compensação.

Informações sobre ocorrências

A nova resolução também torna obrigatório que os bancos disponibilizem informações sobre diversas ocorrências relativas a um determinado cheque, “visando aumentar a segurança no momento do recebimento do cheque, notadamente pelos estabelecimentos comerciais”.

Segundo o CMN, essas informações vão permitir que o recebedor saiba, no ato da apresentação para o pagamento, se o cheque está bloqueado por falta de confirmação de recebimento pelo correntista, ou se o documento está vinculado a conta de depósitos encerrada, entre outras ocorrências.

Fornecimento de dados do depositante

Por fim, a resolução obriga que, em caso de inclusão do emissor do cheque no CCF (cadastro de cheques sem fundos), os bancos forneçam o nome completo e o endereço residencial e comercial do beneficiário-depositante ao emissor de cheque, mediante apresentação do cheque e autorização do beneficiário.

“Essa medida permite que os correntistas incluídos no CCF localizem o beneficiário do título e regularizem o débito, sem necessidade de aguardar cinco anos para a exclusão automática da ocorrência”, diz a nota do CMN.

Prazo

O Banco Central estipulou um prazo de seis meses para que os bancos comecem a imprimir a data de confecção da folha de cheque e de 12 meses para as alterações contratuais com os correntistas e para a disponibilização das informações sobre cheques.
 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Estresse leva mais de 1 milhão a se afastar do trabalho

Problemas causados pelo estresse - depressão, alcoolismo, hipertensão, dor de cabeça e outros - levaram 1,3 milhão de brasileiros a se afastarem do trabalho e receberem auxílio-doença, segundo uma pesquisa recente da UnB (Universidade de Brasília), divulgada no começo de abril.

O estudo também mapeou as principais causas de afastamento dos trabalhadores. Entre os principais motivos, além dos problemas mentais decorrentes do estresse, está a esquizofrenia.

Para Anadergh Barbosa Branco, professora de medicina do trabalho da UnB e autora do estudo, a falta de um exame preciso que comprove distúrbios psicológicos, como a depressão, faz com que os funcionários nesse estágio de estresse não saibam lidar com o problema, assim como a maioria das empresas.

O número de funcionários afastados, registrado em 2008, é preocupante e mostra a sociedade como "criadora de uma legião de incapacitados", afirma Anadergh.

"As doenças da mente representam cada vez mais um fator importante [de afastamento no trabalho], com maior curso e duração, e estão crescendo em quantidade. Há um custo social alto para o governo e para a sociedade. É preciso acordar para isso", diz.

Dentro do trabalho, as causas do quadro depressivo podem ser inúmeras: cobranças incessantes e assédio moral, por exemplo.

Já do lado de fora, o fim de um relacionamento e a perda de um parente querido podem motivar tristeza profunda e dificuldade para lidar com o dia a dia.

O mais importante após o diagnóstico, independente do nível de estresse, é procurar tratamento imediato. Anadergh afirma que isso requer, inevitavelmente, afastamento temporário da rotina do emprego.
Não é frescuraVisto como "frescura" por patrões despreparados, o estresse leve pode levar a prejuízos maiores se não for tratado com urgência.

Segundo uma pesquisa da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, mesmo os "estressados leves" acabam incapacitados ao longo do tempo.

Mais de 17 mil trabalhadores na região de Estocolmo, na Suécia, foram avaliados entre 2002 e 2007.  No período, 649 passaram a receber ajuda por problemas de saúde a longo prazo; 203 tiveram danos psicológicos; e boa parte do grupo restante acabou afastado por desgaste físico.

Mesmo o estresse leve aumenta em 70% a necessidade de afastamento do trabalho. Isso acontece mesmo se forem considerados fatores externos que influenciam os resultados da pesquisa, como uso de álcool.

Ao menos 66% dos entrevistados na pesquisa britânica pediram afastamento do trabalho por problemas mentais.
Sofrimento constanteEstar triste ou preocupado por uma coisa pontual é normal, mas é preciso ficar atento se o sofrimento é constante, diz a presidente da Isma-BR (Associação Internacional de Cuidados com o Estresse, em tradução do inglês), Ana Maria Rossi.

Sintomas físicos como tensões musculares, dores de cabeça e dores no intestino são características de quem precisa de tratamento médico e não está se cuidando como deveria. Também há sinais emocionais, como ansiedade, culpa, depressão e raiva, que levam a ações inadequadas e "explosões" no trabalho.

No Brasil não é diferente. Além das estatísticas levantadas pela UnB, a Isma aponta que 70% da população brasileira sofre de estresse. Desse total, 30% apresentam burnout, que é o estado de exaustão física e mental que pode levar à depressão e até ao suicídio.

Ana Maria também chama a atenção para os prejuízos significativos com isso, já que o auxílio-doença é cedido pelo Ministério da Previdência, ou seja, tem origem em dinheiro público.

"Estimamos que [o prejuízo] seja de 3,5% do PIB [Produto Interno Bruto] do país, considerando faltas, ausência na empresa, presenteísmo [quando a pessoa está fisicamente no local, mas alheia ao que faz], e a licença-médica, com os problemas todos de saúde. O prejuízo maior é do trabalhador, que prejudica o seu bem maior, que é a sua saúde", afirma.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

os problemas de visão mais comuns na maturidade e nas mulheres

Então, a conhecida curiosidade feminina começa a fazer perguntas: quais os problemas de visão mais comuns que vêm com a idade? As mulheres são mais afetadas por eles? E como mulher madura que também sou, fui buscar essa informações para saciar a nossa curiosidade e nos dar subsídios para cuidarmos o melhor possível das nossas “janelas da alma” e continuarmos vendo o mundo através das nossas lentes.

Presbiopia

Os primeiros sinais de presbiopia, mais conhecida como “vista cansada”, costumam ocorrer quando se chega próximo aos 40 anos de idade ou daí para a frente. Normalmente se observa certa dificuldade de focar os objetos mais próximos e de ler textos cujas letras sejam muito pequenas. De acordo com o IBGE 12,4 milhões de brasileiros estão na faixa etária entre 40 e 50 anos de idade, em que as pessoas começam a apresentar alguma dificuldade de visão em curta distância.

Causa – A partir dessa idade, é natural que o cristalino, a lente natural do olho por onde passam os raios de luz que formam as imagens, perca a elasticidade e passe a ter mais dificuldade de autoacomodação visual para focar objetos.

A  presbiopia não é encarada como doença e pode ser resolvida com uso de óculos para leitura (óculos para perto). Entretanto, a consulta ao oftalmologista é fundamental para que seja possível diagnosticar a presbiopia, e principalmente determinar o grau de redução de visão de cada olho, uma vez que podem apresentar graus diferentes.

Catarata
De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a cada ano, cerca de 600 mil brasileiros, recebem o diagnóstico de catarata e com ele o risco de cegueira. Trata-se da maior causa da cegueira reversível do mundo.

Causa – Nas pessoas de mais idade, principalmente após os 60 anos, a mesma lente – o cristalino – começa a perder a transparência e passa a ficar opaca, como um vidro embaçado. Dessa forma, impede a passagem da luz para a formação nítida das imagens na retina e consequentemente no cérebro. É essa condição que recebe o nome de catarata.

Tratamento – “No início, muitas vezes, trocar de óculos pode ajudar a melhorar a visão. Mas, com o tempo, a catarata tende a ficar mais opaca (costumamos dizer que ela "amadurece") e então apenas uma cirurgia consegue devolver a visão

Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), em relatório publicado em 2009, a incidência de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é de 6% a 10% na população que tem entre 65 e 74 anos e de 19% a 30% na população que tem acima de 75 anos. O CBO estima que pelo menos três milhões de brasileiros, acima de 65 anos de idade, sofram de DMRI.

Causa – Fumantes, hipertensos, pessoas com altos índices de colesterol, herdeiros de uma história familiar com ocorrência da DMRI, que tenham pele e olhos claros estão mais propensos a desenvolver a patologia. Trata-se de uma doença que não tem cura e pode levar à perda da visão central.

Tratamento –  “é considerado o uso via oral de vitaminas na tentativa de retardar a progressão da doença”, entretanto “a perda visual geralmente é irreversível, mas alguns casos selecionados de evolução não atrófica podem apresentar um pouco de melhora com tratamentos de coagulação utilizando laser isolado ou laser com contrastes fotossensíveis (terapia fotodinâmica).” Todavia, há tipos diferentes de degeneração macular, os quais requerem tratamentos e acompanhamentos também distintos.

Glaucoma

 O glaucoma é um dano no nervo óptico, que é o veículo dos estímulos luminosos ao cérebro. É uma enfermidade silenciosa, não apresenta sintomas e avança lentamente até destruir o nervo óptico e provocar a perda parcial ou total da visão se não for diagnosticada e tratada adequadamente. Segunda maior causa conhecida de cegueira no mundo, o glaucoma é responsável por 12,3% dos casos de perda de visão em adultos, atrás apenas da catarata (47,8%), que é reversível.

Causa - O glaucoma é provocado, muitas vezes, pelo aumento da pressão nos globos oculares. Mas a alta pressão intra-ocular não é fator definitivo para a doença e não é o único fator de risco.

Tratamento – “O tratamento é feito para obter o controle da pressão intraocular”

Síndrome do olho seco

É a falta de lubrificação normal e adequada dos olhos. “Pode ocorrer por baixa qualidade da lágrima que evapora rápida e excessivamente ou por insuficiência de produção de lágrima”

Dermatocálaze

É quando a pele das pálpebras perde a elasticidade e forma uma dobra sobre o olho.


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ruim com ele, pior sem ele?

Nenhum relacionamento é perfeito 24 horas por dia, 365 dias por ano. Todo mundo tem seus momentos de estresse, de saco cheio e intolerância aos defeitos do outro. Conviver com outra pessoa não é fácil, mas, quando existe amor, tudo isso não tem a menor importância. O problema começa quando esse amor vira dependência.

 Não dá para apagar de vez da memória todos os bons momentos vividos juntos. E são eles que ficam na cabeça de quem não consegue engolir uma separação. É, mas há também aquelas separações que mais complicam do que aliviam um relacionamento sofrido.

Não há como negar que, com o passar do tempo, os relacionamentos vão tomando formas diversas. Há aqueles que nem começam super-apaixonados, mas que passam a ter mais carinho, ciúme ou paixão. Outros fazem o caminho inverso: começam no maior fogo e vão esfriando aos poucos. E tem aqueles que ficam estáveis e os parceiros acabam se sentindo mais amigos do que amantes. Quem consegue manter a chama acesa por anos a fio, passando por cima de todas as diferenças e conflitos, parece ser exceção. “O mais incrível é que, hoje em dia, alguns relacionamentos se tornam uma sociedade financeira. Os parceiros não podem se separar porque, caso isso aconteça, os dois perdem o status ou o nível econômico desejado.

Desenvolver a autoestima é fundamental para se livrar da dependência de um relacionamento falido. Por isso, nada de ficar parada em casa! Sair com os amigos, conhecer gente nova, fazer cursos, entrar numa academia ou até mesmo viajar podem ser uma ótima forma de mudar o foco do pensamento e das atitudes. Se ainda assim estiver difícil, vale a pena procurar ajuda de um psicoterapeuta, para trabalhar sentimentos como insegurança e esclarecer algumas questões íntimas.

A espiritualidade também pode ser uma grande aliada. “Aé um caminho que pode levar a pessoa a se encontrar, a refletir melhor. É importante estar perto de Deus nesses momentos.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Falar palavrão alivia dor em quem não xinga com frequência

Dizer palavrões pode ajudar a aliviar a dor, mas apenas em pessoas que não xingam com frequência, concluíram pesquisadores de uma universidade britânica.

O estudo, dos pesquisadores Richard Stephens e Claudia Umland, da Keele University, em Newcastle-Under-Lyme, Inglaterra, será apresentado na conferência anual da British Psychological Society em Glasgow, na Escócia, em maio.

Um estudo feito anteriormente pela dupla já havia constatado que xingar pode reduzir a sensação de dor.

Quando diziam palavrões, participantes conseguiam manter suas mãos dentro de baldes contendo água gelada durante mais tempo.

Alívio da dor aguda

O estudo atual examinou se pessoas que dizem palavrões com mais frequência sentem tanto alívio quanto aquelas que xingam menos frequentemente.
Um total de 71 voluntários com idades entre 18 e 46 anos preencheram um questionário que avaliava com que frequência eles diziam palavrões.
Mais uma vez, a tolerância à dor foi medida com base em quanto tempo cada participante conseguia manter suas mãos em um balde contendo água gelada.
Os resultados revelaram que, quando comparados os índices de tolerância à dor com e sem xingamentos, os participantes que tinham o hábito de falar palavrões com mais frequência na vida diária conseguiram menos acréscimo de tempo ao xingar.

"A mensagem deste último estudo é interessante", disse Stephens. "Se por um lado ele diz que xingar, como resposta à dor, pode ser benéfico, também há evidências de que se você xinga com muita frequência em situações do dia-a-dia o poder do xingamento não vai estar lá quando você precisar dele".

Xingamento terapêutico

"E se, por um lado, eu não defenderia o uso do xingamento como parte de uma estratégia médica de controle da dor, nosso estudo sugere que deveríamos ser mais tolerantes em relação a pessoas que xingam quando sentem dor forte," diz o cientista.

Stephens acrescentou: "De vez em quando, recebo cartas de pessoas que relatam episódios em que, como adultos, foram castigados por dizer palavrões em situações dolorosas".

"Elas acham que as conclusões dos meus estudos provam que suas ações foram justificadas".

Fenômeno universal

Stephens e sua equipe acreditam que o alívio da dor ocorra porque xingar desencadeia no organismo a chamada reação de luta ou fuga.
Eles observaram que houve uma aceleração nas batidas do coração dos participantes que xingavam, uma resposta fisiológica associada ao comportamento agressivo.

O estudo provou, portanto, que dizer palavrões produz não apenas uma resposta emocional, mas também física.

Ele ajuda a explicar por que a prática de dizer palavrões persiste na humanidade desde tempos imemoriais.

"(A prática de) xingar existe há séculos e é um fenômeno linguístico humano universal", disse Stephens.

"Ela parece ocupar o lado direito do cérebro, enquanto a maior parte da atividade linguística ocorre no hemisfério esquerdo", explicou. "Nosso estudo aponta uma possível explicação para por que o xingamento surgiu e por que persiste".

terça-feira, 19 de abril de 2011

O QUE FAZER PARA AMENIZAR A VIOLÊNCIA.

A nova Campanha do Governo de Desarmamento. 
Nas duas campanhas nacionais anteriores, o cidadão que devolvia uma arma de fogo tinha de dar informações pessoais, como o número do CPF e de uma conta bancária, para o governo depositar a indenização. Na nova campanha, ao entregar a arma, o cidadão vai receber um protocolo para retirar o valor em uma agência do Banco do Brasil ou em caixas eletrônicos.

Ao manter o anonimato, o governo espera receber mais armas em comparação às outras campanhas, inclusive ilegais. "A nossa intenção não é saber a procedência da arma", disse a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Mikki, após a primeira reunião do Conselho de Desarmamento.

Os valores de indenização continuam os mesmos, variam de R$ 100 a R$ 300 dependendo do tipo de armamento. O Ministério da Justiça reservou R$ 10 milhões para o pagamento das indenizações.

O secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, informou que o cidadão não terá direito a indenização por munição entregue. Ele explicou que a legislação atual não prevê o ressarcimento para entrega de munição, somente para armas. A campanha do desarmamento deve durar até o final do ano.

sábado, 16 de abril de 2011

comportamento feminino nas ultimas décadas

Elas querem independência financeira, sucesso profissional, ser reconhecidas como boas mães e um “homem para chamar de seu”

Na década de 20 as mulheres foram compelidas a encarar o mercado de trabalho enquanto seus homens eram enviados para a guerra. Desde então, elas ocuparam seus lugares na sociedade, conquistaram posições, mas ainda ganham menos 30% que os homens.

Além disso, cerca de 20% assume já ter sofrido violência doméstica, assunto que só recentemente, com a Lei Maria da Penha, começou a ser desmistificado e sair do status de tabu. Paralelo a isso, as mulheres continuam buscando cada vez mais sua emancipação.

Pesquisa realizada  aponta que,  cerca de 32% das mulheres entre 30 e 60 anos afirmam precisar cada vez menos dos homens. A maioria das mulheres brasileiras trabalha fora (76%) e é responsável por parte do orçamento familiar (73%) e 71% é independente financeiramente.

Os dados também indicam que 58,9% das entrevistadas entre 20 e 30 anos faz serviços domésticos e 51,9% é responsável pelas compras do supermercado. E 78,9% destas mesmas mulheres declaram que considera importante ter “um homem para chamar de seu”

A pesquisa mostra também que, para 36% das jovens entre 13 e 20 anos, ganhar dinheiro significa ter sucesso e que este fato é o que mais pesa na hora de escolher uma carreira. Em 2010, as mulheres ocuparam 56% das matrículas no ensino superior, contra 44% das feitas pelos homens. No trabalho, 75,2% das jovens querem ocupar cargo de chefia e 92,7% querem estar em constante atualização intelectual. Para contrabalançar, ser reconhecida como boa mãe é importante para 89,1% delas, assim como estar com a família (92,7%).


As mulheres estão tomando a iniciativa na conquista. É a opinião de 77% das jovens brasileiras entre 13 e 20 anos de idade. Até mesmo por isso, buscam cada vez mais a beleza e preocupam-se com a estética, já que a pesquisa revela que 32,5% das mulheres entre 20 e 30 anos já fez cirurgia plástica e 44% pretende se submeter a alguma cirurgia estética após os 40 anos de idade.


Elas toleram mais a traição (54,6%) que os homens: 70,6% deles terminariam a relação caso descobrisse ser traído. Cerca de 38% das mulheres entre 20 e 30 anos conta que já traiu e que, para elas, este comportamento é normal hoje em dia. Entre as mulheres brasileiras com mais de 30 anos, este índice é de 12%. Já as entrevistadas com até 30 anos (67%) revelam: “gostaria de “transar” mais”


Os dados também mostram que as mulheres estão cada vez mais conectadas às novas tecnologias. Segundo levantamento realizado em 2011 com mulheres entre 20 e 30 anos, 80,5% delas estão conectadas nas redes sociais. O percentual sobe para 94,8% quando o perfil é de jovens brasileiras entre 13 e 20 anos.


No entanto, a pesquisa aponta que a conquista pelo “lugar no mundo” não deixa de ter seus ônus. Ou seja, 55% das mulheres entre 25 e 55 anos se sentem sobrecarregadas com seus múltiplos papéis, 69% sentem dores de cabeça ou no corpo frequentemente e 64% se sentem estressadas.

“Para o futuro, as mulheres acreditam que os relacionamentos serão mais abertos, com as mulheres mais independentes que os homens e comandando a relação. Assim como as relações serão cada vez mais virtuais, menos formais e duradouras. A mulher contemporânea é camaleoa: muda a todo momento.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Não é de hoje que a educação americana vem sendo criticada.

O alerta vem do jornalista Sol Stern segundo ele  os EUA devem abandonar os estudos de Paulo Freire o quanto antes, para recuperar a educação de qualidade do País. Sol Stern afirma ainda que tal pedagogia não deu certo nem no Brasil e que não existe uma garantia de que tenha dado em outro lugar.

Mas como as tão conceituadas escolas americanas podem estar decaindo? Muitos especialistas atribuem tal decadência as Faculdades de Educação Americanas que estão usando há anos o clássico do educador brasileiro Paulo Freire, o livro "Pedagogia do Oprimido".

O  filme  "Esperando pelo Super Homem*"se passa através de várias histórias a partir de alunos e suas famílias.  O cineasta Davis Guggenheim segue no filme garotos promissores através de um sistema que atualmente inibe, ao invés de incentivar o crescimento acadêmico. Guggenheim realiza uma revisão exaustiva da educação pública, inspecionando e metodicamente dissecando o sistema e seus problemas aparentemente insolúveis.

Educadores, pais, líderes políticos, empresários e cidadãos interessados, estão determinados a salvar o nosso sistema educacional. À espera de "Superman" oferece uma visão poderosa de alguns dos que estão na vanguarda da inovação educacional.


É ver para crer!!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Mulheres desconhecem a osteoporose

Osteopenia ou osteoporose
Uma pesquisa recente com 232 mulheres que têm osteopenia ou osteoporose, realizada no Hospital da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mostra um grande desconhecimento das pacientes sobre o tratamento dessas doenças, que são mais comuns em mulheres, especialmente após a menopausa.
A osteopenia é o início da perda da massa óssea, que a longo prazo e sem a adoção de medidas preventivas, pode evoluir para a osteoporose, quando os ossos ficam extremamente frágeis, aumentando o risco de fraturas graves.
Conforme a pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas, de um total de 20 pontos (que representaria um excelente conhecimento sobre as doenças e o tratamento) a média verificada entre as mulheres pesquisadas foi de apenas 3,78 pontos.
Conhecer para tratar
Segundo os médicos, o conhecimento sobre a osteopenia e a osteoporose é fundamental para o tratamento, que é de longo prazo e pode envolver o uso de terapia hormonal, medicações específicas, dieta alimentar e atividade física.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA: CIRURGIA SEM BISTURI

Você sabia que atualmente já é possível passar por uma cirurgia sem cortes de bisturi? Pois, pode acreditar! Segundo especialistas, isso é perfeitamente possível! A técnica se chama Radiologia Intervencionista e, apesar de ser uma especialidade ainda pouco conhecida no Brasil, promete fazer de muitas cirurgias um processo menos invasivo.

O método é semelhante ao cateterismo cardíaco.  “Com o auxilio de um aparelho específico de raios-X e um cateter, fazemos a punção de uma artéria da perna ou do braço e conseguimos chegar à região afetada de modo menos invasivo, sem precisar fazer qualquer tipo de incisão. Isso acontece porque as veias e artérias percorrem todo o nosso corpo, como se fossem estradas interligadas. Sendo assim, quando estamos dentro de uma, temos acesso a todas as outras.”

O procedimento de Quimioembolização, parte da Radiologia Intervencionista, é um dos maiores avanços relacionados ao tratamento de pacientes com câncer, principalmente os de fígado.

“O processo da Quimioembolização consiste na injeção do quimioterápico dentro das artérias que irrigam o tumor seguido de seu fechamento. Como o quimioterápico fica em contato direto com o tumor, seu alimento (o sangue) é cortado, fazendo com que haja uma diminuição significativa de seu tamanho. Além disso, o paciente deixa de sofrer os efeitos colaterais de um tratamento quimioterápico convencional.”

Com a radiologia intervencionista, é possível tratar ainda aneurismas (convencional ou cerebral), miomas, fertilidade masculina e outras doenças de uma maneira bastante segura e simplificada. No caso de um aneurisma convencional, por exemplo, a cirurgia dura, em média, 40 minutos.

“No caso de um aneurisma cerebral implantamos "molas" que entopem (embolizam) o aneurisma. Já no aneurisma da aorta são colocados “stents”, como se fossem canudos para fazer com que o sangue não passe mais pela região afetada pelo aneurisma. Tudo isso através das artérias.”

sábado, 9 de abril de 2011

Os estudantes estão seguros na escola?



O ataque ocorrido na escola do Rio de Janeiro nesta semana nos faz pensar se nossos filhos estão seguros quando os deixamos na escola. Em primeiro lugar, todo o prestador de serviço tem o dever de guarda. Quando se prestam serviços de educação na qual a escola "recebe" a criança, esta terá que garantir todos os mecanismos de proteção existentes, seja contra quedas, tendo instalações compatíveis, seja contra professores despreparados ou alunos que cometam bullying. Assim, jamais se poderia admitir a entrada de um ex-aluno nas dependências da escola, ainda portando arma, e cometendo uma atrocidade de tamanha proporção. A escola é responsável, e solidariamente o Estado, como um todo, pois quem estava prestando serviço público era este. 



     Tragédias como a ocorrida somente servem para demonstrar que a sociedade brasileira precisa realizar mudanças urgentes. A violência que pulula em nossas ruas, a falta de policiamento, a insegurança que se vive, agora também chegou às crianças. Vidas jovens foram perdidas. Algo deve ser feito e mudado. As causas precisam ser apuradas, pois ninguém pode ficar inseguro no momento de deixar seus filhos na escola

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Dia Mundial de Combate ao Câncer

O Câncer é um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, e podem se espalhar para outras regiões do corpo. Estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que é o acúmulo de células cancerosas. Já o tumor benigno é apenas uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente representa um risco de morte.

A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os "hábitos" e o "estilo de vida" adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer. Como exemplo temos o tabagismo, o alcoolismo, os hábitos alimentares, hábitos sexuais, medicamentos, fatores ocupacionais entre outros. São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros.

Os tipos de câncer mais comuns no país são os de pele, pulmão, mama, estômago, colo uterino e próstata. O câncer de pele é o tipo que possui maior incidência.O tratamento de câncer pode ser feito através de cirurgia, da radioterapia, da quimioterapia e do transplante de medula óssea, em muitos casos essas modalidades devem ser combinadas. Esse dia foi criado para ampliar o conhecimento popular sobre o tratamento e, principalmente, sobre a prevenção da doença.

Nas duas últimas décadas, aumentou o risco de uma pessoa adquirir câncer. Esta taxa de risco em 1979 era de 40 a cada 100 mil mulheres e de 60 a cada 100 mil homens e em 1999 alcançou o patamar de 60 a cada 100 mil mulheres e 80 a cada 100 mil homens como foi identificado pelo Instituto Nacional de Câncer. E para prevenir o Câncer o Inca aconselha a população a parar de fumar, possuir uma dieta alimentar saudável, limitar a ingestão de bebidas alcoólicas, evitar a exposição prolongada ao sol e usar filtro protetor solar fator 15 ou superior, as mulheres devem sempre realizar o exame das mamas mensal, a mulher deve submeter-se anualmente a um exame preventivo do colo de útero (Papanicolau), os homens com mais de 50 anos devem procurar o médico regularmente para ter seu risco para o câncer da Próstata avaliado e receber as devidas orientações.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Como fazer medicina de qualidade?

Consulta -  Para as entidades médicas, o valor razoável para uma consulta seria R$ 60,00 com a garantia de um aumento periódico anual, a exemplo do que acontece com as mensalidades dos planos de saúde. “A maioria dos planos de saúde paga entre R$ 25,00 e R$ 40,00, por consulta. Esses valores mudam de região para região e simbolizam a indiferença dos planos para com os profissionais que respondem pela saúde da população”, apontou o diretor de Saúde Pública da AMB, Florentino Cardoso.

Passos de bebês

A vida moderna nos leva a desejar o tempo por inteiro, utilizado ao limite. E isso nos leva à ansiedade e à angústia. Passamos a incentivar a cultura do “fast”. O fast food das refeições, o fast track das decisões, o fast love dos relacionamentos.

Bebês não sabem nada de ansiedade e angústia. Hedonistas por natureza, vivem o momento presente. Quando descobrem que é possível equilibrar-se apenas com as pernas, enxergando o mundo sob outra perspectiva, alcançando objetos antes inatingíveis pelo engatinhar, colocam-se teimosamente a praticar. Insistem, persistem, não desistem. Entre uma queda e outra, a obstinação pelo objetivo traçado. E a certeza do cumprimento da meta: andar.

Passos de bebê. Está é a lição que devemos aprender. Com eles e com suas mães. Porque as mulheres sabem como dosar a ponderação. Talvez os nove meses de espera as tenham ensinado a virtude da paciência. Talvez as dores do parto as tenham ensinado o poder da resignação. Talvez a responsabilidade da amamentação na calada da noite as tenha ensinado o significado da tolerância.

Os relacionamentos mais estáveis e os sentimentos mais verdadeiros são cultivados e conquistados. São como uma semente que necessita de água periodicamente para florescer e frutificar. Assim o são o respeito, a admiração e a confiança.

Passos de bebê para cuidar da saúde, do autodesenvolvimento e da vida profissional.

E passos de bebê para a vida pessoal e espiritual, porque o amor e a fé são ainda mais apreciáveis quando desenvolvidos em vez de apenas impostos, quando construídos em vez de meramente herdados e quando sentidos em vez de simplesmente compreendidos.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Morre, em São Paulo, o ex-governador Jackson Lago

Morreu, nessa segunda-feira (4), às 17h50, Jackson Kléper Lago, 76 anos, ex-governador do Maranhão e ex-prefeito de São Luís, capital maranhense. Ele estava internado havia seis dias, no Hospital do Coração, em São Paulo (SP), por causa de problemas respiratórios, complicações decorrentes de um longo tratamento contra um câncer de próstata.

domingo, 3 de abril de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

Você já se perguntou se e carente?

Carência demais pode indicar uma fase da vida pouco gratificante e ou auto estima em crise.  Reclamar é sintoma de que isso está sendo ignorado.