sábado, 16 de abril de 2011

comportamento feminino nas ultimas décadas

Elas querem independência financeira, sucesso profissional, ser reconhecidas como boas mães e um “homem para chamar de seu”

Na década de 20 as mulheres foram compelidas a encarar o mercado de trabalho enquanto seus homens eram enviados para a guerra. Desde então, elas ocuparam seus lugares na sociedade, conquistaram posições, mas ainda ganham menos 30% que os homens.

Além disso, cerca de 20% assume já ter sofrido violência doméstica, assunto que só recentemente, com a Lei Maria da Penha, começou a ser desmistificado e sair do status de tabu. Paralelo a isso, as mulheres continuam buscando cada vez mais sua emancipação.

Pesquisa realizada  aponta que,  cerca de 32% das mulheres entre 30 e 60 anos afirmam precisar cada vez menos dos homens. A maioria das mulheres brasileiras trabalha fora (76%) e é responsável por parte do orçamento familiar (73%) e 71% é independente financeiramente.

Os dados também indicam que 58,9% das entrevistadas entre 20 e 30 anos faz serviços domésticos e 51,9% é responsável pelas compras do supermercado. E 78,9% destas mesmas mulheres declaram que considera importante ter “um homem para chamar de seu”

A pesquisa mostra também que, para 36% das jovens entre 13 e 20 anos, ganhar dinheiro significa ter sucesso e que este fato é o que mais pesa na hora de escolher uma carreira. Em 2010, as mulheres ocuparam 56% das matrículas no ensino superior, contra 44% das feitas pelos homens. No trabalho, 75,2% das jovens querem ocupar cargo de chefia e 92,7% querem estar em constante atualização intelectual. Para contrabalançar, ser reconhecida como boa mãe é importante para 89,1% delas, assim como estar com a família (92,7%).


As mulheres estão tomando a iniciativa na conquista. É a opinião de 77% das jovens brasileiras entre 13 e 20 anos de idade. Até mesmo por isso, buscam cada vez mais a beleza e preocupam-se com a estética, já que a pesquisa revela que 32,5% das mulheres entre 20 e 30 anos já fez cirurgia plástica e 44% pretende se submeter a alguma cirurgia estética após os 40 anos de idade.


Elas toleram mais a traição (54,6%) que os homens: 70,6% deles terminariam a relação caso descobrisse ser traído. Cerca de 38% das mulheres entre 20 e 30 anos conta que já traiu e que, para elas, este comportamento é normal hoje em dia. Entre as mulheres brasileiras com mais de 30 anos, este índice é de 12%. Já as entrevistadas com até 30 anos (67%) revelam: “gostaria de “transar” mais”


Os dados também mostram que as mulheres estão cada vez mais conectadas às novas tecnologias. Segundo levantamento realizado em 2011 com mulheres entre 20 e 30 anos, 80,5% delas estão conectadas nas redes sociais. O percentual sobe para 94,8% quando o perfil é de jovens brasileiras entre 13 e 20 anos.


No entanto, a pesquisa aponta que a conquista pelo “lugar no mundo” não deixa de ter seus ônus. Ou seja, 55% das mulheres entre 25 e 55 anos se sentem sobrecarregadas com seus múltiplos papéis, 69% sentem dores de cabeça ou no corpo frequentemente e 64% se sentem estressadas.

“Para o futuro, as mulheres acreditam que os relacionamentos serão mais abertos, com as mulheres mais independentes que os homens e comandando a relação. Assim como as relações serão cada vez mais virtuais, menos formais e duradouras. A mulher contemporânea é camaleoa: muda a todo momento.

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